quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sem Poupar Coração...




Não quero mais
Ouvir quem diz
Que o amor é só
Pra ser feliz
Angústia ou paz
Prazer ou dor
Eu quero é mais
Morrer de amor

Eu quero amar demais
Sem poupar coração
Que pra mim o amor que apraz
É uma louca paixão
Um amor só satisfaz
Além da razão.



Assim cantou Nana Caymmi...

sábado, 13 de agosto de 2011

Mulher de sagitário


Se você chegar com um "Essa blusa tá feia?" Ela vai responder simplesmente que "Sim". É muito capaz que quando você pergunte se ela te ama ela venha com um "Amo! Mas as vezes eu penso também se não seria melhor se fossemos amigos...". Elas são tão sinceras que uma hora você vai desejar que elas mintam. Mas não se acanhe. Quando elas fazem um elogio ou algo do tipo, é mais especial do que o normal porque você sabe que ela está dizendo a verdade. É que ela enxerga o mundo tal como ele é, ainda que por trás das lentes cor-de-rosa. É de se admirar como as sagitarianas conseguem enxergar toda a dureza do mundo e ainda assim acreditar que tudo vai melhorar. Otimistas convictas!

Mas quem avisa amigo é: nunca mande elas fazerem alguma coisa. Peça!! Até a mãe dela tem dificuldade em mandar nessa mulher. Quem é você pra ser mais que a mãe dela né? Mas de vez em quando as sagitarianas gostam de fazer seus testes com as pessoas. Podem vir pra cima de você com algum deles e a pessoa terá que demonstrar que é firme no que diz. Eventualmente a língua das nativas de sagitário acabam se tornando sarcásticas demais e ai é preciso ter mão firme e dar uma de Tarzan.

Ela sente de acordo com a forma que age e pensa do jeito que fala. Sua maneira de ser e dizer acaba provocando mal-entendidos ao longo de sua vida, bagunçando seus sentimentos. Mas é muito provável que ninguém vá saber o que se passa com ela e todos acham que tudo está muito bem. Ela não vai falar mais sobre o assunto que a entristece até porque ela odeia ir até o âmago de qualquer questão que seja. As vezes é tarde demais para contornar uma situação.

No fundo as sagitarianas são aquelas crianças que acreditam em tudo. Tem uma forma ingenua de ver o mundo o que pode acabar tornando-as presas fáceis para os conquistadores de plantão. Seu cérebro certeamente é agil e lógico. Mas ele não tem qualquer ligação com o seu coração que é tão indefeso quanto sua mente é inviolável.

AH! E sabe aquelas meninas que vem chegando lindas e esplendidas toda trabalhada na câmera lenta e ai tropeça estabacada no chão? Pronto são elas. rsrs Até assim elas são encantadoras. O seu lado desastrado acaba se transformando uma espécie de espontaneidade avançada.

Mas no fim das contas a realidade é que elas tem profundas desconfianças de relacionamentos. Essa desconfiança, no entanto, não impede que ela seja do tipo que chora em filmes ou guarda todos os bilhetes que você ja enviou pra ela. As mulheres de sagitário só precisam que você as deixe viver por si próprias, sem se sentir aprisionada. Em troca ela lhe ofecerá todo o seu amor sincero e idealista. Secretamente ela esconde o fato de que esteve esperando por você: alguém com um belo sonho que pegou em sua mão para guiá-la até as estrelas.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Coisas minhas...


É, mas ainda tenho muita coisa pra arrumar, promessas que eu fiz e ainda não cumpri. Palavras me aguardam o tempo exato pra falar. Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir...

(Ana Carolina)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Eu vou voar...


Canta, canta passarinho, canta, canta miudinho na palma da minha mão. Quero ver você voando quero ouvir você cantando, quero paz no coração. Quero ver você voando, quero ouvir você cantando na palma da minha mão.

Na palma da minha mão tem as letras tem as linhas, que olhar cigana caminha procurando alcançar. A nau perdida, o trem que chega, a nova dança, mata verde esperança, em tuas tranças vou voar.

Meu alegre coração é triste como um camelo, é frágil que nem brinquedo, é forte como um leão. É todo zelo, é todo amor, é desmantelo, é querubim é cão de fogo, é Jesus Cristo é Lampião.

Passarinho, eu vou voar...


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eu sonho...




Eu sonho com domingos ensolarados e pic-nics no parque. Com uma grama verdinha e uma toalha xadrez branca e vermelha pra que a gente possa deitar sem nos incomodar. Eu sonho com as crianças brincado de esconder-se atrás das árvores e sorrisos ao vento. Pipas colorindo o céu azul e a calmaria dos meus dias mais esperados. Eu sonho com passagens só de ida e abraços que não tem fim. Com carinhos eternos e olhos que não precisam dormir se não for junto, se não for por mais carinho. Eu sonho com semanas inteiras que sejam como domingos de sol. E domingos de sol que se estendam por semanas inteiras. Eu sonho...

#RainhaDeCopas

domingo, 7 de agosto de 2011

Metade...


...que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso...


...que eu me lembro ter dado na infância...


...porque metade de mim é a lembrança do que fui...



...a outra metade não sei...


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

#RadioAllana

Lembro-me como se fosse ontem... me caia como uma luva, guarda-chuva, havaianas. Lembro-me de ter apertado o Reply e não tocava nada mais a não ser essa melodia.



O que você me pede eu não posso fazer. Assim você me perde e eu perco você, como um barco perde o rumo, como uma árvore no outono perde a cor. O que você não pode, eu não vou te pedir. O que você não quer, eu não quero insistir. Diga a verdade, doa a quem doer. Doe sangue e me dê seu telefone.

Todos os dias eu venho ao mesmo lugar. Às vezes fica longe e impossivel de encontrar, mas quando o neon é bom, toda noite é noite de luar. No táxi que me trouxe até aqui, Bob Marley me dava razão. As últimas do esporte , hora certa, crime e Religião. Na verdade nada é uma palavra esperando tradução.

Toda vez que falta luz. Toda vez que algo nos falta (alguém que parte e não volta), o invisível nos salta aos olhos. Um salto no escuro da piscina. O fogo ilumina muito, por muito pouco tempo. Por muito pouco tempo, em muito pouco tempo o fogo apaga tudo, tudo um dia vira luz. Toda vez que falta luz, o invisível nos salta aos olhos.

Ontem à noite, eu conheci uma guria, já era tarde, era quase dia. Era o princípio num precipício, era o meu corpo que caía. Ontem à noite, a noite tava fria, tudo queimava, nada aquecia. Ela apareceu, parecia tão sozinha, parecia que era minha aquela solidão. Ontem à noite, eu conheci uma guria, que eu já conhecia de outros carnavais, com outras fantasias. Ela apareceu, parecia tão sozinha, parecia que era minha aquela solidão.

No iníco era um precipício, um corpo que caía. Depois virou um vício, foi tão difícil acordar no outro dia. Ela apareceu, parecia tão sozinha. Parecia que era minha aquela solidão.

Parecia que era minha...



(Piano Bar)